Jesus é o libertador divino. Ele afiançou que se conhecermos a verdade, claro que a divina, ela nos tornará livres. Nada em termos tão apenas materiais concederá ao cidadão a sua carta de alforria. Ninguém aprisiona a alma de um ser humano livre. Gosto de valer-me do exemplo do Gandhi (1869-1948). Muitas cadeias pegou na luta pela independência da Índia. Que realizava então na frieza do cárcere? Escrevia e suas páginas constituíram-se bandeiras libertárias, não somente para o seu povo, como para outras nações. “Ah! Mas a humanidade não mudou muito!” Está-se modificando, sim. Há muita coisa boa que acontece. Todavia, o costume de a tudo ver sombrio não permite que às vezes o percebamos, porquanto exige de nós atenção constante. Por isso, existe um comando ainda invisível que disciplina os seres terrestres em suas confusões, fazendo com que, ao final, a vida prevaleça. De outro modo, a Terra já teria sido consumida pela insensibilidade de alguns. Basta lembrar a situação climática que mundialmente já nos devasta. Quem é porém mais eficiente, o Supremo Criador ou a cobiça desenfreada? Apesar das aparências, a atuação espiritual é bastante eficaz, pois a vida não se encontra aprisionada ao que consideramos definitivo. No entanto, é preciso que queiramos a reforma da convivência planetária. Se não a buscarmos, se permanecermos distraídos, aí os melhores fatos demorarão, tornando-se mais árdua a existência terrena, pela dificuldade de entendermos o que significa ser realmente Filhos de Deus.
Fonte:- José de Paiva Netto Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. — www.boavontade.com